Caso Igro Vilsa

Conto escrito

Saí em direção a casa da minha irmã com minha mochila e algumas peças de roupa, deixei minha chave com a visita dos meus pais que iria embora no outro dia de manhã, e precisava da chave para sair de lá um pouco mais tarde que os mesmos, mas como eu precisaria voltar no dia seguinte combinamos de manter a chave em um dos vasos de violeta da minha mãe. No dia seguinte, saí de manhã para a escola quando recebi uma mensagem, mas o ônibus escolar estava prestes a sair, então eu ignorei e segui até a escola. Na última aula, o professor pede um trabalho em grupo, e meu grupo combina de estar na casa de um deles antes das três horas da tarde, nós saímos às 13:00 então não seria um problema, só precisaria lavar a louça que eu sabia que estaria me esperando.

Cheguei rápido em casa, coloquei a mão em um dos vasos e não estava lá, me surpreendi, pois, era aquele o local combinado, mas erros acontecem então eu chequei o vaso ao lado desse, e não estava lá, e nem no vaso ao lado desse, e nem no outro, e nem no outro! Comecei a me desesperar, eu tinha coisas a fazer e estava trancado do lado de fora de casa; comecei a procurar em outros lugares pelo quintal e nem sinal da chave, olhei dentro do carro que estava estacionado na garagem, nos armários da lavanderia e não encontrava a maldita chave, chequei se a porta estaria realmente fechada e para minha tristeza, ela estava trancada. Foi aí que eu me lembrei da mensagem que eu teria recebido mais cedo; peguei o celular rapidamente e logo me frustrei ao ler a mensagem que dizia que a chave estaria com a visita, a mensagem se desculpava pelo esquecimento e me avisava do ocorrido.

Mas e agora, o que eu faço? Estou trancado para fora da minha própria casa, as portas estão trancadas e as janelas... As janelas! Fui até o banheiro de trás da casa pelo lado de fora e percebi que a janela estava segura a moldura por um simples pedaço de borracha, que facilitava o mecanismo de abrir com uma alavanca. Não pensei duas vezes, fui até a lavanderia e peguei uma serra velha que meu pai guardava e assim eu cortei a borracha, mas eu havia me esquecido de um detalhe: segurar a janela assim que ela estivesse solta da moldura para que ela não quebrasse! A janela foi de encontro com o chão tão rápido quanto eu perdi as esperanças de que tudo daria certo.

Infelizmente não havia mais nada que eu pudesse fazer, então eu só segui o plano e no fim do dia eu tive uma conversa com meus pais, paguei o conserto da janela e fiquei um tempo de castigo.